A correia dentada é uma cinta reforçada de borracha com pequenos dentes que tem a função de coordenar a abertura das válvulas de acordo com a posição da árvore de manivelas, também chamado de virabrequim. Cada válvula abre e fecha em momentos exatos, conforme o movimento feito pelos pistões, por isso, os dentes da correia ajudam a coordenar estas funções, formando uma engrenagem sistemática, essencial para que o carro se movimente. Nos veículos mais antigos a peça que desempenha esta função é a corrente. Feita de metal e também encapada com plástico, ela possui uma durabilidade inferior a correia dentada além de ser mais pesada.
O rompimento da correia dentada ou da corrente pode levar ao choque entre os pistões e as válvulas provocando seu desgaste e empenamento, sendo necessária a retificação do cabeçote. No caso do rompimento ocorrer com o veículo em alta velocidade o impacto pode levar a perda dos pistões, o que implicaria na necessidade da retífica completa do motor.
Para evitar esse desgaste e não correr riscos o ideal é fazer a manutenção adequada da correia respeitando o limite de validade das mesmas que costuma variar entre 3 anos de uso ou 50 mil quilômetros rodados. Além disso, dirigir com cautela e não realizar manobras bruscas também ajudam a evitar o risco de rompimento.
É possível também verificar a situação da correia observando seu estado.