No ano de 2017 aproximadamente 40% dos veículos novos comercializados no país saíram de fábrica equipados com um destes tipos de câmbio, geralmente a opção de compra dos usuários se faz em função de mais conforto na condução do veículo.
No modelo de câmbio automatizado, as mudanças de marchas ocorrem por meio de um atuador hidráulico que basicamente funciona como uma haste que aciona a embreagem. As trocas de marchas não são suaves e o desempenho costuma ser inferior ao de câmbios manuais ou com dupla embreagem, pois respondem mais lentamente. A vantagem deste modelo é que dispensa uma caixa completa e propicia maior conforto em relação à câmbios.
Já o modelo automatizado com embreagem dupla, é uma evolução do sistema. O gerenciamento é totalmente eletrônico, as trocas de marchas são bem mais rápidas e transmitem a sensação de um câmbio automático para o condutor, porém pode apresentar vibração, ruídos e aquecimento.
O modelo automático no passado era chamado de hidramático, ele trabalha com óleo hidráulico para facilitar as trocas de marchas, possui um conversor de torque e conjuntos de embreagem que são responsáveis pelas mudanças de velocidade. Não há desgaste, as engrenagens (planetárias) estão ligadas entre si e são acionadas hidraulicamente de acordo com a rotação do motor.
Neste modelo as trocas são mais suaves do que os outros modelos, o conforto portanto é maior, porém o rendimento é menor que o modelo manual tanto em consumo de combustível quanto em retomadas de velocidades ou até mesmo em acelerações. CVT basicamente é um câmbio sem marchas, equipado com polias de tamanhos diferentes que proporcionam aceleração gradual como se o câmbio tivesse uma marcha. O motor transfere rotações graduais ao câmbio que pode ser equipado por um conversor de torque ou embreagem de partida.
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